Em Sergipe, existem 160.943 pessoas vivendo em favelas e comunidades urbanas. Isso representa cerca de 7% das mais de 2,2 milhões de pessoas que habitam o estado. Ou seja, a cada 100 habitantes, sete vivem nesses locais.
Os dados são de um suplemento do Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8).
O levantamento demonstrou que há 185 favelas e comunidades urbanas espalhadas pelo estado. A Região Metropolitana de Aracaju e cidades próximas concentram o maior número de pessoas residentes desses espaços em Sergipe, com 158.460 – 98% do total.
Sergipe é a quinta unidade federativa do Nordeste com o maior percentual de pessoas residindo nesses locais. O estado ficou tanto abaixo da média regional (8,4%), quanto da nacional (8,1%).
O estudo classifica como favelas e comunidades urbanas as localidades com aspectos como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora de determinações de órgãos públicos, e ocupação de áreas com algum tipo de restrição ou de risco ambiental.
Brasil
No país, 16,390 milhões de pessoas moram em favelas e comunidades urbanas – 8,1% do total de 203 milhões de habitantes.
A pesquisa identificou que 43,4% dos moradores de favelas e comunidades urbanas estão na região Sudeste (7,1 milhões). No Nordeste, estão 28,3% (4,6 milhões), e no Norte, 20% (3,3 milhões). No Sul são 5,9% nessa situação (968 mil), e 2,4% no Centro-Oeste (392 mil).
São Paulo tem o maior número de residentes nesses locais (3,6 milhões). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2,1 milhão) e Pará (1,5 milhão).