Só este ano, na região metropolitana de Aracaju foram registradas 22 mortes no trânsito, 16 delas envolvendo motos. A última, ocorreu ontem (19), tendo como vítima um motoqueiro que transitava pela Avenida Euclides Figueiredo, no Bairro Soledade, em Aracaju, após bater em um ônibus do transporte coletivo da capital.
Para além dos danos físicos e materiais, os acidentes envolvendo motociclistas têm um alto custo para os cofres públicos. Só em 2024, as despesas com internações, por exemplo, geraram uma conta ao Sistema Único de Saúde (SUS) de quase R$ 260 milhões.
Em recente entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Antônio Meira Júnior revelou que “a epidemia de acidente de trânsito é tão grave” que, em 71% dos municípios do Brasil esse tipo de ocorrência mata mais do que as armas de fogo. Mais de 60% das vítimas estavam em cima de uma moto.
As vítimas, majoritariamente, de acordo com a Abramet, têm entre 20 e 39 anos e grande parte quando não vai á óbito, sofrem com lesões graves e permanentes
Desafios
De acordo com a reportagem, as regiões Sudeste e Nordeste concentram a maioria dos casos. Antônio Meira, presidente da Abramet, defende campanhas educativas como as da Lei Seca e do cinto de segurança visando a mudança de comportamento. “Às vezes somos pedestres, outras vezes estamos dentro de um veículo de quatro rodas. Podemos também estar num veículo de duas rodas. Cada um fazendo a sua parte”.
Com informações do G1