“Essa área é de Aracaju por história, por serviços, por investimentos, mas acima de tudo, por pertencimento. Não aceitaremos passivamente que se retire de Aracaju o que é de Aracaju”.
A afirmação é da prefeita de Aracaju Emília Correia (PL) que usou as suas redes sociais para avisar que não aceitará de braços cruzados a decisão judicial que determina a devolução de cerca de 20 quilômetros da zona de expansão – que sempre esteve sob a responsabilidade da capital sergipana – para o município de São Cristóvão.
Há alguns anos há uma querela judicial a respeito dos limites entre os dois municípios. A discussão, que está em instância federal, tem ganhado contornos mais sérios a ponto de Aracaju estar temporariamente impedida de receber R$ 220 milhões da outorga da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).
De forma categórica, Emília ressaltou que “São Cristóvão nunca prestou serviços nessa região e não tem condições financeiras de assumir despesas que hoje chegam a R$ 10 milhões por mês”.
Fazem parte da disputa parte dos bairros Jabotiana e Santa Lúcia, além do Santa Maria, Robalo, Areia Branca e Matapuã, Gameleira, dentre outros na região do Mosqueiro. “Estou aqui para fazer o que o povo me confiou: proteger o nosso território, garantir nossa soberania e lutar pelos interesses da nossa cidade”, falou Emília.
