Em virtude do acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas, a conta de energia será reajustada em quase R$ 8,00 cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O aumento já começa a valer no próximo mês de agosto, quando os brasileiros pagarão a bandeira tarifaria vermelha no patamar, 2 considerado o mais elevado.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a aplicação da bandeira no patamar 2, se deu em decorrência do cenário de chuvas abaixo da média em todo o país, o que reduziu a geração hidrelétrica.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.
Bandeiras tarifárias
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 kWh consumidos. Na bandeira amarela, o acréscimo é de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
Já a bandeira vermelha possui dois patamares. No primeiro, a tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos. No patamar 2, o valor passa para R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.