O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (TSF), decidiu converter em domiciliar a prisão da cirurgiã plástica Daniele Barreto, acusada de envolvimento no assassinato do esposo, o advogado criminalista José Lael Rodrigues Júnior, de 42 anos. Como o pedido de Habeas Corpus – que motivou a decisão – tramita em segredo de Justiça, a fundamentação da medida não foi revelada publicamente.
Daniele Barreto, que é mãe de um dos filhos do advogado, foi presa em 12 de novembro do ano passado, com outras quatros pessoas, também, acusadas de envolvimento no crime, ocorrido nas imediações do bairro Garcia, em Aracaju. Em janeiro passado a médica foi transferida para o presídio feminino, localizado no município de Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana.
No dia do crime, Lael estava com um filho – que também foi atingido pelos tiros – mas sobreviveu. Na época, as investigações iniciais apontavam para duas vertentes: a primeira era a relação com o crime organizado, considerando que Lael Júnior advogava para integrantes de facções criminosas. A segunda linha de apuração, era a passional.