Homem, pardo, casado e com ensino superior completo. Esse é o perfil mais comum entre as 74 pessoas eleitas prefeitas no primeiro turno das eleições municipais de 2024 em Sergipe.
Desse número, só 11 são mulheres (15%), reforçando a desigualdade de gênero no comando das prefeituras das cidades sergipanas pelos próximos quatro anos. O resultado é negativo em relação ao pleito de 2020, quando 14 foram escolhidas à posição.
Considerando o total de 74, as ocupações declaradas mais frequentes foram: prefeito (29%), empresário (18%) e agricultor (6%).
A faixa etária mais presente no pleito foi a de 45 a 49 anos, tanto entre homens quanto entre mulheres. Além disso, pardos formam uma leve maioria, com 37 eleitos (51,6%). Neste ano, 35 pessoas brancas se elegeram ao cargo (46%).
Em 2020, foram 46 negros (pretos e pardos) eleitos – cerca de 62% –, e 26 brancos – 31%.
Dos 74, são 46 casados (64%), seguidos por 16 solteiros (22%) e 8 divorciados (11%).
A maior parte das pessoas eleitas prefeitas (63) são cisgênero – identificam-se com o sexo biológico atribuído a elas no nascimento. Os outros 9 preferiram não informar, segundo a Justiça Eleitoral. Não houve pessoas trans eleitas à posição.