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Crimes fazendários foram os mais comuns em investigações da PF em SE entre 2000 e 2024

Na região Nordeste, estado tem o menor número de inquéritos abertos pela corporação no período

Práticas criminosas associadas à Previdência Social também são frequentes. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

De 2000 a 2024, das 13.023 investigações abertas pela Polícia Federal (PF) em Sergipe, 5.853 (44,9%) foram relacionadas a crimes fazendários, como sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação de recursos públicos. Essa foi a prática criminosa mais frequente em apurações da instituição policial no estado. 

Os números são da própria PF, obtidos e divulgados pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas. 

Também são comuns inquéritos de crimes contra direitos humanos (1.994), previdenciários (1.992), e ambientais, contra o patrimônio histórico e cultural e povos originários (854).

Em 24 anos, o total de investigações concluídas anos pela PF em Sergipe foi de 12.767. Dessas, 5.774 são de crimes fazendários. 

Em alguns casos, o número de inquéritos finalizados pelos delegados responsáveis ultrapassa o de abertos, como os relacionados a direitos humanos. No intervalo temporal, 2.034 foram relatados – 40 a mais do que os instaurados. Isso pode ser um indício de acúmulo de demandas policiais. 

Confira mais dados na tabela abaixo.

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Nordeste e Brasil

Na região Nordeste, o estado tem o menor quantitativo de investigações realizadas pela Polícia Federal entre 2000 e 2024. A Bahia é a líder do ranking regional, com 53.881 apurações em 2024 anos.

Nacionalmente, Sergipe ocupa o terceiro lugar entre as unidades federativas com menos inquéritos abertos pela PF. O Brasil teve 1,5 milhão de inquéritos instaurados no período – 56% contemplou práticas criminosas fazendárias.

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André Alcântara

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