Sergipe tem 185 obras paralisadas, revela TCU

Brasil tem 8,6 mil empreendimentos paralisados, de um total de 21 mil obras existentes

Foto: TSE

A porcentagem de obras paralisadas no Brasil saltou de 29%, em 2020, para 41% em 2023. É o que revela levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em processo que analisa a gestão de obras paradas e que receberam recursos do Orçamento Geral da União (OGU). 

De acordo com os dados, disponíveis no painel de obras do TCU, atualmente o Brasil tem 8,6 mil empreendimentos paralisados, de um total de 21 mil obras existentes. No mesmo período, conforme a análise, a quantidade total de obras diminuiu significativamente (6.119 a menos), apesar do aumento do investimento previsto. O valor total de recursos investidos passou de R$ 75,95 bilhões em 2020, para R$ 113,65 bilhões em 2023.

A análise do TCU concluiu que o cenário é reflexo da fragmentação e insuficiência na coordenação, planejamento, priorização, monitoramento e avaliação da gestão das carteiras de obras paralisadas por parte dos órgãos do Centro de Governo no período de 2019 a 2022. A avaliação é que falta uma visão global e estratégica para o problema. O volume de recursos fiscalizados foi de R$ 27,22 bilhões, resultado da soma dos contratos de investimento no período.

Cenário nos Estados

Unidade da Federação Obras paralisadas (%)Total de obras paralisadas
Amazonas 47,1%304
Pará 59,1%674
Acre 42%94
Roraima 28,1%57
Rondônia 35,9%107
Amapá 45,6%104
Tocantins 52,6%291
Alagoas44,8%209
Bahia46,9%840
Ceará41,3%574
Maranhão48,8%879
Paraíba59,1%406
Pernambuco39,9%405
Piauí36,2%337
Rio Grande do Norte44,5%336
Sergipe48,6%185
Goiás 52,5%458
Mato Grosso 36,3%178
Mato Grosso do Sul 34,5%152
Distrito Federal 9,4%21
Espírito Santo27,9¨%86
Minas Gerais 36,9%628
Rio de Janeiro38,5%200
São Paulo32,2%345
Paraná 28,1%210
Santa Catarina38,9%176
Rio Grande do Sul28,5%347
Brasil 41%8.603

Informações são do TCU

O relator do processo é o ministro Vital do Rêgo. A unidade técnica do TCU responsável pela fiscalização foi a Unidade de Auditoria Especializada em Infraestrutura Urbana e Hídrica (AudUrbana), vinculada à Secretaria de Controle Externo de Infraestrutura (SecexInfra). O trabalho contou com a contribuição de 19 tribunais de contas locais.

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Katia Santana

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