De 2020 a 2024, Sergipe registrou um crescimento de 270% no eleitorado com nome social. O Estado saiu de 96 para 356 pessoas registradas na Justiça Eleitoral que optaram por utilizar a designação com a qual se identificam e pela qual querem ser socialmente reconhecidas.
Transsexuais e travestis puderam incluir o nome social no título eleitoral a partir de 2018. Naquele ano, foram registradas 98 pessoas nessa condição, número que diminuiu no ano do pleito de 2020. De 96, o quantitativo cresceu para 322 em 2022, um aumento de 235%.
A nível nacional, o país saiu de 10.450 pessoas com nome social no título de eleitor em 2020, para 41.537 em 2024. Ou seja, isso representa uma expansão de 297% em quatro anos. Se comparado ao ano de instituição da regra (2018), quando eram 7.945, o salto é de 422%.
Eleições 2024
Até o fechamento desta matéria, a Justiça Eleitoral registrou 1.862 candidaturas, das quais seis são de pessoas que se identificaram como transgêneras e 1.647 de candidatos e candidatas autodeclarados cisgênero. Em outras 209 candidaturas, os titulares preferiram não informar.
