Considerada a mulher mais alta do Brasil, Maria Feliciana morreu neste sábado (27) em Aracaju (SE), após meses de internação para tratar uma pneumonia. Natural do município sergipano de Amparo do São Francisco, ela tinha 2,25 metros. A estutura incomum, por décadas, a fez ostentar o título de mulher mais alta do mundo.
Ex-jogadora da seleção sergipana de basquete, por algum tempo, Maria Feliciana chegou a competir pela Confederação Brasileira de Desportos Universitários. Mas, foi a altura que a tornou conhecida no mundo. Décadas atrás, ao longo da sua jornada, fez diversas participações especiais em espaços culturais e artísticos, a exemplo de circos. Também participou de inúmeras aparições em programas televisivos e radiofânicos.
Bemquista, nos últimos tempos, Feliciana contou com a solidariedade de muitos sergipanos para sobreviver. Ela se despediu, mas deixou um legado de muitas glórias e lutas. O seu nome e a sua história estão eternizados através de pequenas homenagens, como a sua estátua no Museu da Gente Sergipana e no prédio localizado bem no centro comercial de Aracaju: o edifício Maria Feliciana, que abriga o Banco do Estado de Sergie e outros órgãos públicos.