O Índice de Atividade Econômica Regional (IBC-R) do Nordeste cresceu 3,1% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. O valor supera o crescimento nacional, de 2,1%.
Porém, em junho, a atividade econômica nordestina recuou 1%, enquanto a nacional avançou 1,4%. Os dados são do Boletim Macro Regional Nordeste, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A indústria do Nordeste registrou uma queda de 6% em junho, com destaque negativo para Bahia (-5,4%) e Pernambuco (-5,2%). Só o Ceará teve crescimento industrial no mês, com 1,6%. No acumulado de 2024, a produção industrial da região caiu 0,4%.
Apesar da retração na indústria, o mercado de trabalho apresentou resultados positivos, com a criação de 45.904 novos empregos em junho e mais de 142 mil postos formais no primeiro semestre. O desemprego no Nordeste caiu para 9,4%, ainda superior à média nacional (6,9%).
A balança comercial do Nordeste registrou superávit de US$ 102 milhões em julho, após seis meses de déficit, com exportações lideradas pelo Maranhão e Ceará, principalmente de commodities agrícolas e produtos semiacabados de ferro e aço.